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Nasci em Minas de S. Domingos, uma pequena aldeia do Baixo Alentejo, no dia 19 de Maio de 1955. As minhas raízes são fortemente alentejanas. Cedo se revelou o meu gosto pela escrita. Comecei por escrever histórias, versos, poemas curtos mas longos no sentimento. Aos poucos foram crescendo, ganhando alma, criando à minha volta desejos, desnudando sentimentos onde encontrei muito para chorar. Quando escrever se tornou para mim uma dependência compreendi que era através da escrita que encontrava sossego sempre que sopros grosseiros de desordem invadiam a minha vida. Escrever é para mim um enorme prazer mas é também preocupação e responsabilidade: Preocupação como forma de disciplina, responsabilidade como contrapartida de uma vida livre. Escrevo pondo de lado todos os medos, e desfruto desse acto criativo, inventando, porque a literatura é uma invenção. Com frequência os meus livros nascem de ideias abstractas que vão ganhando forma à medida que as personagens se vão dispondo e arrumando sem conflituosidade. Escrevo com o coração, reescrevo com a cabeça e, por fim, dou-lhe alma.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Martinho da Vila & Kátia Guerreiro

DAR E RECEBER
Há aqueles que sabem dar, mas não sabem receber;
Há os que dão, esperando sempre algo em troca;
Há os que recebem e nada dão, receando que lhes falte;
Mas há também aqueles que  estão sempre a dar: seja 
no campo material ou afectivo, sem que nunca nada lhes falte.
É como se tivessem em permanente estado de graça, abundância e gratidão. 


1 comentário:

  1. Fostes tu que me iniciastes no mundo do Martinho: lembras-te? A partir daí sou um seu fã. Esta parceria com Kátia Guerreiro está bem conseguida e não choca o confronto da pronúncia, antes pelo contrário. O ritmo e o poema estão à altura! Confio no teu bom gosto artístico, bota mais valia no Face! 3 Bjos. HG

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